Crianças desaparecidas 02

O trágico final do caso Etan Patz, o símbolo das crianças desaparecidas nos EUA
Imagem relacionada

O sumiço de Etan, aos seis anos de idade, traumatizou Nova York por quase 40 anos, mas agora o caso parece finalmente ter sido encerrado, apesar de seu corpo nunca ter sido encontrado.

Ele desapareceu em 1979, no bairro do Soho, que na época era habitado por pessoas de classe média baixa.

Etan sumiu no dia em que os pais deixaram que ele caminhasse sozinho até o ponto do ônibus escolar: o menino nunca entrou no veículo, ninguém o viu e ele jamais voltou para casa.

Trinta e três anos mais tarde, em maio de 2012, Pedro Hernández, morador do bairro de Maple Shade, em Nova Jersey, confessou ter matado Etan.

Mas foi apenas na terça-feira passada, depois de deliberar durante nove dias, que um júri considerou Hernández culpado do sequestro e assassinato do menino. Ele foi sentenciado a um mínimo de 25 anos de prisão.

“É uma história que inspira cautela, um marco, uma perda da inocência”, disse Joan Illuzzi, a promotora adjunta de Manhattan. “É Etan que vai simbolizar para sempre a perda desta inocência”.

O veredito marca o encerramento de um dos crimes mais antigos e dolorosos de Nova York, de acordo com uma declaração da promotoria.

No entanto, os advogados de defesa alegaram, durante o julgamento, que Hernández sofria de esquizofrenia e não conseguia diferenciar a realidade da fantasia.

Um psiquiatra, ouvido como testemunha, disse que a confissão pode ter sido resultado de alucinações, informou o jornal Newsday.

A filha de Hernández contou que ouvira o pai uma vez mencionar visões de anjos e demônios.

Deixe um comentário